O crescimento populacional no mundo
O ritmo do crescimento populacional no mundo está em constante declínio, sendo que a taxa atual é de 1,2% ao ano. Porém, a população mundial continua aumentando e, em 2010, atingiu a marca de 6,9 bilhões de habitantes.
O crescimento populacional no mundo é caracterizado como o aumento do número de habitantes no planeta. Esse fenômeno é consequência do crescimento vegetativo, obtido através do saldo entre as taxas de natalidade (nascimentos) e de mortalidade (mortes). Quando a taxa de natalidade é superior à taxa de mortalidade, temos um crescimento vegetativo positivo, caso contrário, a taxa é negativa.
Somente no final do século XVII e início do século XVIII, o crescimento populacional no mundo se intensificou, visto que antes desse período a expectativa de vida era muito baixa, fato que elevava as taxas de mortalidade. Em 1930, a Terra era habitadas por cerca de 2 bilhões de pessoas e, em 1960, esse número atingiu a marca de 3 bilhões, com média de crescimento populacional de 2% ao ano. Durante a década de 1980, a população mundial ultrapassou a marca de 5 bilhões de pessoas.
Atualmente, a taxa de crescimento populacional mundial, inferior a 1,2% ao ano, está em constante declínio. Porém, a expectativa de vida está em ascensão em virtude dos avanços na medicina,saneamento ambiental, maiores preocupações com a saúde, entre outros fatores. Sendo assim, o número de habitantes no mundo continua aumentando.
De acordo com dados divulgados em 2010 pelo Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), apopulação mundial é de 6,908 bilhões de habitantes. Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), o contingente populacional do planeta atingirá a marca de 9 bilhões de habitantes em 2050, ou seja, um acréscimo de aproximadamente 2,1 milhões de habitantes, sendo a taxa de crescimento de 0,33% ao ano.
É importante ressaltar que o aumento populacional ocorre de forma distinta conforme cada continente do planeta. A África, por exemplo, registra crescimento populacional de 2,3% ao ano. A Europa, por sua vez, apresenta taxa de 0,1% ao ano. América e Ásia possuem taxa de 1,1% ao ano e a Oceania, 1,3% ao ano.
Entende-se por explosão demográfica o crescimento elevado da população do mundo ou de um determinado território ou região. Pode ser causada por diferentes motivos, variando conforme o período histórico e as diferentes localidades.
Há dois mil anos, estima-se que o número de habitantes na Terra não fosse superior a 250 milhões de pessoas. Em 1650, o número alcançou 500 milhões. Em 1850, o planeta atingiu, finalmente, a casa de 1 bilhão de pessoas; em 1950, 2,5 bilhões; em 1987, 5 bilhões e, em 2010, quase 7 bilhões de pessoas.
Fazendo uma rápida leitura desses dados é possível perceber que a população mundial levou mais de 1600 anos para dobrar o seu tamanho e, depois, mais 200 anos para dobrar novamente. Posteriormente, o planeta continuou um crescimento elevado da sua população, principalmente quando saltou de 2,5 bilhões para 5 bilhões em apenas 37 anos. Por esse crescimento populacional extremamente rápido e elevado, foi criada, nos anos 1980, a expressão “explosão demográfica”.
Com isso, observou-se certo alarmismo por parte de alguns governos, dos analistas e da população. A principal preocupação se referia à disponibilidade de espaços e recursos para abrigar toda essa massa de pessoas, bem como os impactos ambientais causados pelo “excesso de gente” no mundo. Entretanto, esse alarmismo demonstrou-se desnecessário.
O que se percebe, atualmente, é uma redução no aumento do número de habitantes no planeta. Por isso, muitos autores não utilizam mais o termo “explosão demográfica” para definir o alto crescimento da população ao longo do século XX, mas o termo “transição demográfica”, pois esse foi um período em que a queda nas taxas de mortalidade não foi acompanhada pela queda nas taxas de natalidade, o que só está ocorrendo agora.
Esse alto índice de crescimento da população nos últimos dois séculos deveu-se principalmente aos processos de Revoluções Industriais. Com isso, a maior parte da população passou a morar nas cidades, o que colaborou para esse crescimento do número de pessoas.
Contudo, em um primeiro momento, a maior parte das populações das cidades em países desenvolvidos vivia em condições precárias, o que contribuía para os elevados índices de taxas de mortalidade. Como a redução dessa mortalidade só veio a ocorrer no século XX, observou-se então um aumento sem precedentes da população, o que pode ser considerado como algo momentâneo. Vale lembrar que esse mesmo processo está em ocorrência nos países subdesenvolvidos, de forma tardia.
Estimativas da ONU (Organização das Nações Unidas) apontam que, em 2050, a população mundial atingirá 9,2 bilhões de pessoas, um crescimento pouco maior que 30% em relação a 2010. Ou seja, considerando que a população dobrou (cresceu 100%) em 37 anos durante o século 20, percebe-se que a tendência agora não é mais a mesma.
Mesmo com o crescimento menor da população nos próximos anos, ainda existe certo alarmismo no que diz respeito à disponibilidade de recursos e condições para a manutenção desse contingente de pessoas. Entretanto, é preciso observar que os avanços tecnológicos continuam acontecendo e, principalmente, que o grande problema dos casos de fome e falta de recursos no mundo não está na quantidade de riquezas disponíveis, e sim na sua má distribuição.
Conceitos Demográficos
Entender a configuração de uma população é algo necessário em virtude de diversos aspectos, por isso ao realizar estudos sobre esse tema é preciso considerar os conceitos demográficos que são informações temáticas que servem para observar as carências em determinados seguimentos sociais. Desse modo, a população pode ser: população absoluta, que corresponde ao número total de habitantes de um determinado lugar (município, estado, país, continente ou no mundo); e população relativa, que corresponde à densidade demográfica, que é resultado do total de habitantes dividido pela área territorial.
Exemplo: O Japão possui uma área de 372.812 Km2 e uma população de 127,9 milhões de habitantes.
D= nº de habitantes
área
D= 127,9 milhões de habitantes
372.812 km2
D=341 habitantes por cada quilômetro quadrado.
Países com elevado número de população absoluta são considerados populosos, no entanto, se analisarmos o número de habitantes por quilômetro quadrado e se esse resultar em números baixos, o país é denominado de restritamente ou intensamente povoado.
Outro fator analisado no estudo da população é quanto às taxas de natalidade ou percentual de nascimentos.
- A Taxa de natalidade é calculada através da divisão entre o número de nascidos vivos pelo número da população absoluta ou total.
Exemplo: Taxa de natalidade = número de nascidos vivos
população absoluta
- Taxa de mortalidade é resultado da divisão entre o número de óbitos e a população absoluta.
Exemplo: Taxa de mortalidade = número de óbitos
população absoluta
- Taxa de fecundidade corresponde às estimativas em relação ao número de filhos que uma mulher pode ter ao longo do período de fertilidade, entre as idades de 15 e 49 anos. Esse processo é interessante para saber a quantidade de filhos ou média do mesmo para cada mulher.
- Crescimento populacional representa o crescimento vegetativo que é calculado a partir da subtração entre o número de nascidos em um ano pelo número de óbitos no mesmo período. Desse modo, se uma cidade possui 1.000 habitantes e em um ano houver 30 nascimentos e 13 falecimentos, o cálculo é feito da seguinte forma:
Crescimento vegetativo = 30 nascidos
13 mortos
Crescimento vegetativo= 17
A partir desse resultado fica claro que houve crescimento, pois esse foi positivo.
O crescimento populacional não se baseia somente no número de nascimentos e de falecimentos, é preciso levar em consideração a taxa de migração, pois há um grande fluxo migratório (pessoas saem do país enquanto outras entram), essa variação corresponde à taxa citada a cima, ou seja, a diferença entre imigrantes e emigrantes.
O que se percebe, atualmente, é uma redução no aumento do número de habitantes no planeta. Por isso, muitos autores não utilizam mais o termo “explosão demográfica” para definir o alto crescimento da população ao longo do século XX, mas o termo “transição demográfica”, pois esse foi um período em que a queda nas taxas de mortalidade não foi acompanhada pela queda nas taxas de natalidade, o que só está ocorrendo agora.
A densidade demográfica mundial tem sido foco de diversas discussões que derivam diversas vertentes por parte da classe científica envolvida nesse contexto.
Existem duas polaridades dentro da questão na qual uma parte da classe científica coloca-se a favor da implantação efetiva, em nível global, de um controle de natalidade, esses sofrem grande influência da teoria malthusiana, que prevê um elevado crescimento da população e o resultado desse fato seria a escassez de recursos, especialmente de alimentos.
A outra vertente científica garante que o crescimento da população não compromete as reservas de recursos naturais no mundo, além disso, que o planeta consegue suprir as necessidades de uma superpopulação.
Superpopulação significa a existência de um número de pessoas muito maior do que a capacidade de suprimentos contidos na natureza, desse modo, os recursos indispensáveis para a sobrevivência humana não seria suficiente.
Quanto à perspectiva da ocorrência de uma superpopulação, os países subdesenvolvidos que, em âmbito mundial, apresentam as maiores taxas de crescimento demográfico do planeta tornam-se protagonistas do processo.
Para outro grupo de estudiosos sobre população, a questão de esgotamento e incapacidade de recursos não se enquadra no contexto das nações subdesenvolvidas, ou seja, esses são isentos de culpa, na verdade os culpados são as sociedades de consumo presentes em países desenvolvidos.
Diante da melhoria na qualidade de vida e dos ganhos mais elevados, a população consome muito e interfere diretamente na extração de recursos. Nos dados de nível de consumo entre países ricos e pobres, fica clara a disparidade existente na qual o primeiro supera enormemente o segundo. Sem contar que os países ricos incentivam a extração de recursos nos países subdesenvolvidos para suprir suas necessidades, uma vez que seus recursos já se encontram esgotados há muito tempo.
De acordo com as linhas de pensamento apresentadas, chega-se à conclusão de que essa questão está ligada muito mais ao modelo de consumo do que propriamente à densidade demográfica. O que se deve verificar é o modelo de desenvolvimento e de produtos no mercado que apresenta pouco tempo de vida útil, embalagens individuais, obtenção de produtos que não são indispensáveis e muitos outros.
Estrutura da população brasileira
A estrutura da população brasileira segue os rumos das atividades econômicas.
Estrutura por idade, sexo e renda
A estrutura por idade mostra o percentual de jovens, de adultos e idosos, e a estrutura por sexo remete à distribuição da população com percentual de homens e mulheres.
A estrutura da população é representada em forma de pirâmide, que é classificada em base larga da pirâmide, corpo afunilado da pirâmide e o ápice da pirâmide. A base larga da pirâmide corresponde ao número de jovens de um país, são considerados jovens os indivíduos com faixa etária entre 0 e 19 anos, representando aproximadamente 40% da população brasileira. O corpo afunilado da pirâmide corresponde às pessoas com faixa etária entre 20 e 59 anos, representando cerca de 51% da população. O ápice da pirâmide corresponde às pessoas com idade superior a 59 anos, correspondendo a 9% da população.
Nas últimas décadas, houve uma mudança na estrutura etária brasileira decorrente de fatores como queda das taxas de mortalidade e de natalidade, bem como elevação de expectativa de vida, provocando automaticamente um acréscimo no crescimento natural/vegetativo.
A população brasileira está estruturada de acordo com os setores de atividades econômicas, ou seja, onde o brasileiro está ganhando seu sustento. Hoje, cerca de 50% das pessoas compõem o PEA (População economicamente ativa), que representa as pessoas que trabalham ou estão à procura de trabalho, e 32% formam a população inativa, pessoas que não estudam, não trabalham e não estão à procura, ou ainda não possuem idade compatível.
A população está dividida segundo seus rendimentos ou renda, nesse contexto, verifica-se um alto grau de desigualdade, provocada pela concentração da renda, própria de países capitalistas, que é caracterizada pela concentração de riqueza nas mãos de poucos, enquanto a maioria vive em condições extremamente excludentes.
A concentração da renda agrava as desigualdades sociais. No Brasil, a parcela da população considerada rica corresponde a 18 milhões de pessoas, enquanto isso como vive os outros 170 milhões de brasileiros?
Pirâmide Etária da População Brasileira
A evolução da pirâmide etária vem apontando para um gradual envelhecimento da população brasileira.
A expressão Pirâmide Etária refere-se a um gráfico utilizado para identificar a população de um dado país ou região, agrupando os habitantes em faixas de idade e dividindo-os por sexo. O motivo dessa denominação advém do fato de que, quando na criação desse tipo de informação, todos os países (mesmo os desenvolvidos) apresentavam a população estruturada em formato piramidal. Apesar de isso não ser mais verdadeiro, a expressão permaneceu.
Em linhas gerais, à medida que os países vão se desenvolvendo, o formato de pirâmide desfaz-se, indicando uma queda nas taxas de natalidade e mortalidade. Em outras palavras, à medida que um país se desenvolve, a sua população vai ficando mais velha.
Com o Brasil não é diferente. Seguindo o que ocorreu outrora com os países centrais ou desenvolvidos e acompanhando nações emergentes (como México, Rússia e África do Sul), a base da pirâmide populacional brasileira vem diminuindo, enquanto a porção superior vem se alargando, indicando a queda na taxa de natalidade e o aumento da qualidade e da expectativa de vida da população do país.
Até os anos 1980, o Brasil era considerado um país jovem, ou seja, o número proporcional de pessoas com faixas de idade inferiores era relativamente maior. No entanto, atualmente, assiste-se a um processo de amadurecimento dos habitantes do país e um consequente aumento da população mais velha. Antes, pessoas com mais de 80 anos era algo extremamente raro, atualmente isso vem se tornando cada vez mais comum.
Por que a população brasileira está envelhecendo?
Conforme já mencionamos acima, a população brasileira envelhece seguindo o mesmo ritmo que a maioria dos demais países em desenvolvimento, passando por estágios que as nações desenvolvidas já vivenciaram. Isso ocorre em função da elevação dos graus de urbanização e desenvolvimentos econômico e humano do país.
Ao longo do século XX o Brasil deixou de ser rural e passou a ser predominantemente urbano, apresentando atualmente mais de 85% da população vivendo em cidades com mais de 20 mil habitantes, segundo dados do Censo Demográfico de 2010. Além disso, em 2009, pela primeira vez, o Brasil passou a ter um IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) considerado alto, ou seja, igual ou superior a 0,8 (em uma escala de 0,0 a 1,0).
Recentemente, o país vem também registrando elevados índices de crescimentos econômicos em comparação às demais economias do globo, representando um aumento do PIB (Produto Interno Bruto) e uma consequente elevação média dos investimentos em saúde e educação, apesar de tais gastos ainda serem considerados baixos frente aos padrões internacionais.
Todos esses fatores contribuem para a elevação do aumento da expectativa de vida da população. As taxas de natalidade, por sua vez, tendem a cair em função do aumento do planejamento familiar e da inclusão da mulher no mercado de trabalho, dentre outros motivos.
O que é melhor para o país: ser “jovem” ou “velho”?
Não é vantajoso para qualquer país ser muito jovem e, muito menos, ser muito velho. Isso se explica pelo fato de a maior parte da População Economicamente Ativa (PEA) situar-se em faixas intermediárias de idade. Assim, taxas de natalidade muito altas, por exemplo, diminuem a média de idade, sobrecarregando economicamente a população adulta, fato que se intensifica quando os investimentos em educação e saúde públicas são baixos.
Por outro lado, quando a população envelhece com o aumento da expectativa de vida e ocorre a diminuição brusca das taxas de natalidade, há novamente um sobrepeso sobre a PEA, uma vez que são os impostos pagos por essa população que manterão a previdência e a aposentadoria dos mais velhos. Vale a ressalva de que um dia esses mais velhos também já sustentaram os aposentados de sua geração, de forma que os seus direitos previdenciários não lhes pode ser negado.
Assim, é preciso encontrar sempre um ponto de equilíbrio entre o nível da população, que deve preferencialmente se manter como adulta, ou seja, nem muito velha e nem muito jovem, como é o caso da população brasileira na atualidade.
População Brasileira
A distribuição da população brasileira caracteriza o Brasil como um país pouco povoado.
Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população total do Brasil é de 190.755.799 habitantes. Esse elevado contingente populacional coloca o país entre os mais populosos do mundo. O Brasil ocupa hoje o quinto lugar dentre os mais populosos, sendo superado somente pela China (1,3 bilhão), Índia (1,1 bilhão), Estados Unidos (314 milhões) e Indonésia (229 milhões).
A população brasileira está irregularmente distribuída no território, pois há regiões densamente povoadas e outras com baixa densidade demográfica. A população brasileira estabelece-se de forma concentrada na Região Sudeste, com 80.364.410 habitantes; o Nordeste abriga 53.081.950 habitantes; e o Sul acolhe cerca de 27,3 milhões. As regiões menos povoadas são: a Região Norte, com 15.864.454, e o Centro-Oeste, com pouco mais de 14 milhões de habitantes.
A irregularidade na distribuição da população fica evidente quando alguns dados populacionais de regiões ou estados são analisados. Somente o estado de São Paulo concentra cerca de 41,2 milhões de habitantes, sendo superior ao contingente populacional das regiões Centro-Oeste e Norte juntas.
A população brasileira está distribuída em um extenso território, com 8,5 milhões de quilômetros quadrados. Em virtude disso, a população relativa é modesta, com cerca de 22,4 hab./km². O dado apresentado classifica o país como pouco povoado, apesar de ser populoso diante do número da população absoluta.
O Sudeste é a região mais populosa do país por ter ingressado primeiramente no processo de industrialização, encontrando-se hoje bastante desenvolvido industrial e economicamente. O surgimento da indústria no Sudeste foi primordial para a urbanização e a concentração populacional na região, pois se tornou uma área de atração para trabalhadores de diversos pontos do país.
Em relação à densidade demográfica, a região Sul ocupa o segundo lugar. As causas dessa concentração devem-se principalmente pelo fato de a região ser composta por apenas três estados e pela riqueza contida neles, o que proporciona um elevado índice de urbanização.
O Nordeste é a segunda região mais populosa, no entanto, a densidade demográfica é baixa, proveniente da migração ocorrida para outros pontos do Brasil, ocasionada pelas crises socioeconômicas comuns nessa parte do país.
O Centro-Oeste ocupa o quarto lugar quando se trata de população relativa. Isso é provocado pelo tipo de atividade econômica vinculada à agropecuária e que requer pouca mão de obra.
O primeiro censo demográfico no Brasil foi realizado no ano de 1872, quando a população totalizava 9.930.478 habitantes.
Conforme dados do Censo Demográfico de 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil possui 190.755.799 habitantes. Essa quantidade faz do país a quinta nação mais populosa do planeta, ficando atrás apenas da China, Índia, Estados Unidos e Indonésia, respectivamente.
O país apresentou nos últimos 50 anos um grande aumento populacional, foram acrescidos em seu território cerca de 130 milhões de pessoas. No curto intervalo de 1991 a 2005, a população brasileira teve um crescimento próximo a 38 milhões de indivíduos. Em 2050, a população brasileira será de, aproximadamente, 260 milhões de pessoas, conforme estimativas feitas pelo IBGE, ou seja, um aumento populacional de quase 70 milhões de habitantes em relação aos 190.755.799 registrados em 2010.